sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Isto não é uma orelha

Perguntaram ao pintor:
 –  Por que cortaste a orelha?
Ele respondeu:
– Assim não ouço vozes!

Guilherme F.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

domingo, 25 de dezembro de 2011

O céu pode esperar


Todos o consideravam santo, mas ele não foi para o céu.

Bernardo M.


Errar é humano


“Isso vai passar”, disse o médico dez minutos antes de ele morrer.

Guilherme F.


Soldados, velhinhas e deveres


Fartou-se de jogar ‘Call of Duty’ e de matar soldados, criou um jogo para ajudar velhinhas a atravessar a rua. Foi o chamamento de um dever.

João Pedro A.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A angústia de Lola momentos depois de correr


Gritou: Corra, Lola, corra! Pare, Lola, Pare!

Guilherme F.


Ver ou não ver, ser ou não ser



Ouviu o sinal para atravessar e pensou:  ‘será que posso avançar ou é melhor esperar que alguém me ajude?’. Arriscou, avançou tateando com a bengala e morreu.

Patrícia C.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nudez vistosa


Foi nua de loja em loja até lhe darem roupa.

Guilherme F.


Manolo Blahnik


Ofereceu um luxo a si própria, comprou uns sapatos Manolo Blahnik. Mas faziam doer-lhe sempre os pés, por isso decidiu acionar o seguro contra todos os riscos.


Patrícia C.



quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Últimas palavras

As suas últimas palavras foram: amanhã espero ser menos feliz.

Bernardo M.


As suas últimas palavras foram: eu não sei o que o amanhã me traz.

Guilherme F.



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Mortes, cadáveres, miragens

Reconheceu aqueles que um dia o matariam.

A casa tinha cinco portas, uma janela, um sótão e um cadáver.

Mergulhou nu, mas a piscina era uma miragem.

Guilherme Fonseca




Venenos, dinheiro, vidas

Bebeu veneno; engasgou-se; morreu sufocado.

Partiu sem dinheiro, voltou sem dinheiro. Foi apenas dar um passeio.

Nunca se falaram, nunca se viram, mas moravam no mesmo apartamento.

Bernardo Mendes




quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Subscrever uma Microficção Semanal

O Clube SMS – Subscrever uma Microficção Semanal, da Escola Secundária Braamcamp Freire, vai enviar, semanalmente, por SMS, para os telemóveis dos subscritores deste ‘serviço’, uma micronarrativa pensada para ser lida no pequeno ecrã de um telemóvel.