Vestiu-se
para sair. Foi para o café, em “busca” de alguém com quem conversar. Ia com um
vestido branco e preto. Esteve lá vinte minutos e depois voltou para casa,
aborrecida, por ter de voltar a procurar alguém numa próxima ocasião.
Vestiu-se
para sair. Vestiu uns calçõesroxo-rouxinal-pequeno-das-caniças e uma camisa de manga curta
azul-céu-avermelhado, a sua roupa favorita. Quando saiu, apercebeu-se de que
estava a chover. Voltou para casa e foi ver televisão.
Ele
sentia o cheiro das coisas futuras mas há muito tempo que não cheirava nada. Perguntaram-lhe
se tinha perdido o seu dom, ele disse que não, que pelo contrário desde que
entrara no comboio só sentia o cheiro do nada.